Na primeira semana de novembro, ocorreu uma reunião de suma importância para o futuro da educação cívico-militar no Brasil. O ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o General Braga Netto, ex-Ministro da Defesa e atual Secretário Nacional de Relações Institucionais do Partido Liberal, se encontraram com o Capitão Davi, Presidente da Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar (ABEMIL). O encontro teve como pauta principal a manutenção e implementação de escolas cívico-militares no país. A notícia do encontro foi divulgada pelo General Braga Netto em sua conta no Instagram.
Durante a reunião, Capitão Davi destacou a trajetória quase quatrienal da ABEMIL na promoção da educação cívico-militar em todo o Brasil. Ele enfatizou que, com o encerramento no âmbito da Administração Pública federal, a ABEMIL testemunhou um aumento significativo no número de associados, impulsionado pela decisão de 18 governadores, incluindo o Distrito Federal, e de inúmeros gestores municipais, em manter ativas as escolas do modelo cívico-militar.
No Instagram, o post de Braga Netto gerou uma ampla reação, destacando-se o comentário do empresário paulistano Ortega Nóbrega, conhecido por suas homenagens no âmbito militar, inclusive pela Polícia Militar de São Paulo. Nóbrega ressaltou: “A participação de militares da reserva na gestão das escolas tem se revelado um elemento importante para o estabelecimento de uma rotina educacional organizada e produtiva. Com sua extensa experiência em disciplina, organização e liderança, esses profissionais oferecem uma valiosa contribuição na formulação de diretrizes claras e na criação de um ambiente de aprendizado que favorece não apenas o progresso acadêmico, mas também promove o desenvolvimento dos estudantes, enfatizando o respeito à pátria e aos valores familiares.”
Em uma análise mais aprofundada sobre o impacto dessas iniciativas, nossa equipe (Coluna Política) constatou o caso da Escola Cívico-Militar Codoense Nagib Buzar, localizada em Codó, Maranhão. Criada pela Lei nº 1885/2020, e fortalecida por uma audiência pública significativa, a escola rapidamente se estabeleceu como um exemplo de excelência em educação. O sucesso da instituição é creditado à colaboração efetiva entre a ABEMIL, a Secretaria de Educação local e a comunidade escolar, evidenciando o potencial transformador do modelo cívico-militar na educação. Isso é particularmente demonstrado pelos resultados alcançados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Com apenas três anos de operação, a escola atingiu a expressiva nota de 5,3, superando tanto a média nacional, que é de 5,0, quanto a média estadual do Maranhão, de 4,5. Esse desempenho coloca a instituição em uma posição de destaque no cenário educacional estadual e nacional, comprovando que é possível obter uma educação de alta qualidade mesmo em regiões enfrentando desafios socioeconômicos.
