Fontes próximas ao cenário político de Brasília, com informações para a nossa coluna, sinalizam movimentações significativas no Palácio do Planalto, indicando uma transição importante na liderança da Petrobras. A demissão de Jean Paul Prates, vista como inevitável por observadores do setor, prepara o terreno para a possível nomeação de Marcus Cavalcanti para o comando da estatal. Com uma carreira extensa no serviço público, que teve início em 1979, Cavalcanti ocupa atualmente o cargo de Secretário Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPPI/CC/PR).
Sua experiência anterior como Secretário de Infraestrutura da Bahia coloca-o em uma posição de destaque, com um histórico de gestão em infraestrutura que pode ser considerado valioso para os novos desafios que a Petrobras enfrenta em um cenário de transformações no setor energético global. Além disso, o suporte político que Cavalcanti parece ter, especialmente sendo apadrinhado por Rui Costa, atual chefe da Casa Civil.
A escolha de Cavalcanti para assumir a liderança da maior empresa estatal brasileira não seria apenas uma decisão técnica, mas também um sinal político, refletindo as prioridades do governo atual no tocante à infraestrutura, energia e desenvolvimento sustentável. Sua longa carreira no serviço público, especificamente na gestão de políticas públicas e governamentais no estado da Bahia, fornece uma base sólida para enfrentar os desafios que a presidência da Petrobras inevitavelmente apresenta.
Embora ainda sejam especulações, o cenário sugere uma possível transição que pode definir novos rumos para a Petrobras e, por extensão, para o mercado de energia no Brasil.