A renúncia de João Pedro Nascimento à presidência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anunciada na noite de sexta-feira (18/7), não se deu apenas por motivos pessoais, como informou a autarquia em nota oficial.
Segundo uma fonte próxima ao agora ex-presidente, a saída antecipada, dois anos antes do fim do mandato, tem relação com o clima cada vez mais sensível entre Brasil e Estados Unidos. A crescente tensão institucional teria provocado desconfortos internos e influenciado a decisão de Nascimento de deixar o cargo.
Em publicação no LinkedIn, ele afirmou que se despede após três anos de intensa e exclusiva dedicação à CVM, destacando uma gestão técnica e isenta de convicções político-partidárias.
Até que o Palácio do Planalto indique um novo nome, a presidência será exercida interinamente pelo diretor mais antigo da autarquia, Otto Lobo.

