O Supremo Tribunal Federal estuda encerrar o contrato com a Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac), responsável pela gestão da TV e da Rádio Justiça. O motivo é uma crise trabalhista que envolve atraso de salários, parcelamento de benefícios e falta de recolhimento do FGTS.
Nos bastidores, a situação já causa desconforto entre ministros e auxiliares. Apesar disso, há quem defenda dentro do STF que se busque uma saída negociada. A Fundac tem histórico reconhecido na comunicação pública e é atualmente a maior empregadora de jornalistas e radialistas em Brasília.
Por enquanto, a palavra de ordem é evitar decisões drásticas. A ideia é buscar um entendimento antes de romper o contrato, justamente num momento em que todas as atenções se voltam para as emissoras estatais, às vésperas do julgamento do núcleo 1 da trama investigada no Supremo, do qual faz parte o ex-presidente Jair Bolsonaro.

